Tristeza estúpida que me invadiu a alma, despedaçou o meu humilde sorriso e derrubou a luz do dia!
Impotência gritante, sufoco que estrangula e raiva crescente, deambulam na minha mente, e não me deixam ser racional!
Não aguento injustiças, não sei lidar com palavras amargas, e dói-me profundamente actos incoerentes de pessoas medíocres, que magoam porque pensam que são soberanos , irrepreensíveis, e não têm humildade de pedir, de ouvir, e descer um degrau para julgar ao lado de alguém, e não bater o martelo das altezas sem olhar para dentro de si e analisar as suas próprias fraquezas que muitas das vezes são o motivo das suas próprias frustrações, e hesitações.
Estou cansada!
Estou frágil !
Sim é verdade!
Mas ninguém tem o direito de me fazer transparecer esses sentimentos pela frieza da sua prepotência, e me deixar exposta!
Irrita-me e machuca-me, preciso da minha segurança habitual, da minha voz firme e activa, do meu olhar assertivo e do bom senso de saber ouvir e responder com serenidade!
Eu não sou descontrolada! Eu não gosto de dizer o que não gosto de ouvir! Apenas gosto de exprimir o que sinto, com a razão que sei ter, com a honestidade como base fundamental, mas do meu jeito sereno e seguro! E não consigo!
Não porque me expuseram, e não estou a conseguir me erguer e recomeçar.
Não porque o final estava nunca conversa razoável, mas de voz firme e não a posso ter pelo embargo que foi feito ás minhas cordas vocais, pelos remoinhos das lágrimas que me fizerem escorrer dos olhos!
E eu não sou ninguém assim, ninguém com uma voz embargada e um olhos vermelhos, é firme e seguro para alguém.
É apenas uma mulher frágil, um alvo rápido e preciso a abater, é apenas alguém a quem não se diz muito porque misturam as lágrimas á ignorância ou falta de maturidade, associam as lágrimas á fraqueza ou ao desequilíbrio e ninguém leva em atenção uma tonta assim!
Mas no entanto é uma ingenuidade acreditarmos que podemos dizer tudo o que pensamos. Se eu disser tudo o que penso pode ser catastrófico. Contudo, se eu me omitir eu me anulo e cauterizo os sentimentos.
Preciso parar, gritar, chorar,mas me recompor , e voltar a ser eu, para que possa desembargar a minha voz e por um ponto final seja ele definitivo e ponto, ou definitivo ,mudar de Linha e recomeçar direito.
Não suporto escrever mais em linhas tortas.
Não aguento a pressão que me exercem, sabendo, que ela só não acaba pela fraqueza de eu não me encontrar.