19 de novembro de 2008

Sorte...


Tinha que aqui vir!
Aqui tudo é amenizado, passam as horas sem as sentir, param os devaneios e excursões mentais que me assolam e cansam a mente, aqui sinto-me Zen.
Não ter sorte ao jogo, é chato.
Não ter sorte ao Amor, é doloroso e contraditório com a teoria popular de que se não tem sorte ao jogo terá ao amor.
Mas e nunca ter a sorte de enveredar pelo caminho certo? Será mesmo falta de sorte ou ter uma sorte desgraçada de apostar sempre no errado? Ou será que a sorte não existe, e faço é sempre a escolha errada, e confio sempre nos conceitos ou nas pessoas erradas?
Aos 32 Anos ainda me sinto insegura, á um ano atrás fiz a escolha que apostei ser a escolha da minha vida, é verdade está a fazer um ano.
Foi a aposta mais alta que fiz em mim, por mim e para mim, foi a aposta que contra tudo e todos até hoje me orgulho dela e não me arrependo, no entanto sinto-me fragilizada pela insegurança, não deixo de acreditar e nem numa única hora do dia penso em desistir, tenho medo é de me estar a enraizar em algo que pode afundar, e começar do zero é algo que não me consigo visualizar a fazer.
Era penoso e frustrante demais.
Acho que estou decididamente tida pela sorte, e isso é que assusta, porque essa condição em mim é tão escassa!
Se dependo da sorte, desejem-me muita, se for uma fase se a porta não se fechar para mim, coragem e descontracção será os dois sentimentos que precisarei de arranjar, não sei bem onde, mas urgentemente.

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