21 de maio de 2008

És para mim...


Sinto uma imensa vontade de te ter, de te poder fazer feliz, uma vontade de sentir a tua presença, o teu charme, a tua felicidade, tua alegrias, tuas lágrimas que eu já limpei, e sempre voltarei a limpar se necessário for.
És para mim segundos… Segundos, porque em cada um deles, cada um dos três mil e seiscentos que a hora possui, eu te lembro.
És não … és o não que dou a cada pergunta que a minha consciência me impõe… não consigo dizer-te que Sim. A cada pergunta trava-se uma batalha entre o amor e o orgulho. O primeiro, o amor, soletra-me ao ouvido dizendo: “ Tu ama-lo, diz-lhe que sim”. O segundo, o orgulho, diz-me: “diz-lhe que não”.
Infelizmente o Orgulho ganha sempre, a batalha e eu não consigo dizer-te que sim.
És para mim um abecedário, baloiçando entre o hemisfério direito e o hemisfério esquerdo do meu cérebro. Um abecedário ao qual eu retiro letras formando lindas palavras… AMOR, AMIZADE, CARINHO… Três entre tantas outras… Porém, a junção das letras que lhe roubas forma palavras diferentes das minhas…
És Alegria… A alegria que chutas para mim a cada momento que me dás o prazer da tua presença, quer seja no mesmo “bar de sempre” ou mesmo até em sonhos… Essa alegria, que és e que me dás, altera-me…
És medo… és o medo que eu sinto, sempre, o medo de te perder…

Se “quem ama, tem medo de perder” é uma máxima do amor, então eu ....

1 comentários:

Anónimo disse...

O orguho é lixado, mas também é o que nos impede de nos tornas-mos tapetes destes nossos homens...

beijo..